quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Nascimentos do deus Dionísio

Já que estou elaborando um grande artigo, e enquanto o tal não fica concluído, vou por uns mais simples, também interessantes aqui.

Vou falar do nascimento, - ou melhor, nascimentos - de um deus grego, Baco - deus do vinho, das festas... -, baseado em uma sequência de estórias que li à um tempo atrás.




O nome do tal é Baco. Alguns chamam de Dionísio, ou Dionisio, pura questão de gosto. Foi, antes de tudo um deus grego. A maioria acha, veja você, que Dionísio não passa de um simples herói, afinal, sua mãe foi apenas uma mortal, diziam alguns elitistas invejosos. Tais fingiam ignorar o pai que teve e que nascera de sua coxa. Felizmente, Zeus - seu pai - nunca o faltou. Dionísio era seu preferido, embora alguns mitologozinhos insistam em dizer o contrário. Até seu nome Dionísio é, nesse caso, revelador, por derivar do nome dele: Diós é a forma que assume em certas frases latinas. 
Chega de blá blá blá e vamos direto ao proposto:

Tudo aconteceu por causa de Hera, a rainha do Olimpo. Muita gente ainda não está corretamente informada sobre essa passagem inicial da vida de Dionísio. Há que afirme, por exemplo, que sua mãe foi Deméter. É um equívoco. Então vou aproveitar isso para deixar bem clara essa questão.
Segundo meu fabuloso contato com Zeus - XD - Dionísio é fruto de um primeiro relacionamento com Perséfone, a Senhora dos Infernos, e logo que nasceu virou seu preferido e se tornou candidato número um à sucessão  no comando do Olimpo. Pois é, é o filho preferido de Zeus.
Essa intenção deu Zeus provocou muita inveja e despeito entre o pessoal da Casa. 
A rainha Hera, roída de seus ciúmes doentios e sem condição de uma vingança em linha direta, o escolheu para bode expiatório. A rainha estava desposta a acabar com Dionísio.
Zeus, preocupadíssimo, deu ordens à seu outro filho e irmão de Dionísio, Febo, para dar proteção e abrigá-lo na floresta de Parnaso.
Zeus falou, Febo obedeceu.
Não sabe-se como, Hera o descobriu e mandou uma tropa, ou seja, os Titãs, para acabar com Dionísio.
Febo, descontraído, cuidando de seu 'carro', e os Curetes, seguros de seu esconderijo, cuidavam de seus afazeres, sem maiores preocupações.
Com sua infantilidade e inocência, Dionísio ia atrás de um bando de borboletas.
"-Ei menininho! Que é que você está fazendo? Já pegou alguma borboletinha, já!?"
Muahahaha, já é de se imaginar quem havia chegado na floresta.
Dionísio, os olha na maior inocência, sem desconfiar de nada, era apenas uma criança extrovertida. Riu e mostrou os insetos que caçara.
"-Quer ganhar um presentinho, quer? Venha, pegue, é tudo seu!"
O garoto ficou fascinado, brinquedos e mais brinquedos com o grupo com qual falara; e ele foi indo, foi indo... Até que o agarraram com violência, o punho de um deles o fez perder os sentidos.
Depois, com requintes cruéis, aqueles monstros o fizeram em pedacinhos, o cozinharam e devoraram sua carne infantil, rá.
Felizmente para Dionísio, seu coração, ainda latejante de vida, foi recolhido por essa maravilhosa Atená, que rapidamente levou-o à seu Pai.

SEGUNDO NASCIMENTO:

O velho Zeus, entre irado e triste, olhou para o que sobrou de seu filho e num gesto cheio de simbolismo, deglutiu seu centro vital. Em seguida, o Olimpo foi sacudido por um grito assustador e terrível, revelador da ira de Zeus. Sua vingança foi também imediata: dali mesmo, do alto do Olimpo, descobriu os agressores de seu filho e puff, fulminou-os, um a um, com seus raios, transformando-os em cinzas.
Agora vou contar uma parte resumida: Zeus conheceu Sêmele, se encantou por ela, a princesa engravidou - o que sempre acontecia com quem se deitava com ele - e imagine o que estava a ser gerado no ventre da princesa?
Isso mesmo, Dionísio. Veja o destino do deglutido coração, hunf.
Sêmele já carregava uma barriga de uns dois meses. [...] Aparece a cruel soberana disfarçada da ama de Sêmele exigindo que Zeus fizesse amor com ela. Ele relutou, mas cedeu... o resultado foi trágico. O palácio real pegou fogo. Sua mãe, coitada, faleceu no ato.
E Dionísio?
Pois é, ele foi salvo. Por Hefestos, que o entregou a Mácris, filha de Aristéia, que, por seu turno, o levou ao Zeus, ainda meio tonto diante de tudo aquilo.
Extinto o fogo, ele - com cuidado e zelo - era ainda apenas um embrião - o guardou em sua coxa. 
Daí que Dionísio se desenvolveu; porém não se lembrava nem da sombra de sua primeira vida.
Sua situação se complicava, o perigo rondava todas as estradas, todas as curvas. Zeus dava tratos ao divino cérebro em busca de uma forma melhor de lhe garantir a sobrevivência
"Vou transformar o menino num bode. - Disse ele a Hermes - daí vamos levá-lo para bem longe do Olimpo: você vai conduzi-lo aos campos de Nisa, na Arábia Feliz. Que as ninfas e os sátiros da melhor estirpe, que as Hiades e as Horas cuidem dele! Vá. E ordene em meu sagrado nome. Tome cuidado, meu filho...
E foi assim que Dionísio chegou a adolescência.
Que não vou relatar por que pretendo deixar esse clima de mistério, rs.
Espero que tenham entendido alguma parte da pouca caprichada elaboração que fiz.
Thank.
Baseado em:
Instrumento de fonte: Livro
Coleção: Jovens Inteligentes "Estórias da Mitologia - Os deuses, menos o Pai"
Direção Editorial: Edla Van Steen
Última edição: 2000

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Informando-lhes...

Quero apenas informar que no momento estou devorando literalmente alguns livros pra conseguir um conteúdo bom e bem elaborado por mim. Logo menos novos artigos.
(:

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Evolução dos Navios Vikings

Falarei agora sobre a Evolução dos Navios Vikings. Retirei do livro que citei no post anterior, mas vou tentar por uns detalhes a mais a cada explicação.
Já vi gente falando que o único navio utilizado pelos vikings eram todos com o modelo do Oseberg; fiquei indignada então vou mostrar-lhes a evolução dos navios pra vocês:

Datado do período compreendido entre 500 e 300 a.C., o barco dinamarquês de Hjortspring foi construído com uma prancha larga com cordas e calafetadas com resina. Navegava impelido por uma espécie de pá larga.



O entabuamento do navio de Nydam, fabricado por volta de de 350 d.C., na Dinamarca, corria ao longo do casco e era fixado cm rebites de ferro. A propulsão da nau era feita através de remos mas, a exemplo do arco de Hjortspring, não possuía velas.



O navio Kvalsund, encontrado no oeste da Noruega, data de cerca de 700 d.C, e possuía uma quilha verdadeira, tornando-se mais resistente que seus predecessores. Também era mais amplo, mais longo e é provável que fosse dotado de um mastro e de uma vela.



Fabricado entre 800 e 850 d.C., o famoso navio de Oseberg é o mais belo barco viking encontrado até hoje (concordam?). Mas sua construção delicada e suas amuradas baixas sugerem que sua função fosse mais cerimonial que bélica. Temos que sugerir o Oseberg para o Zakk Wylde fazer o seu funeral então.




O poderoso navio de Gokstad, de cerca de 850 d.C., possuía uma quilha sólida, longarina larga e um mastro de 13 metros, que sustentava uma vela quadrada. O remo que servia de leme era montado na popa, do lado direito.



Encontrado no fiorde dinamarquês de Roskilde, o Skuldelev Wreck I era um knorr, navio navio mercante de amuradas altas, próprio para transportar carga e animais. Esse tipo de barco, que navegava sobretudo a vela, era o cavalo de batalha da frota viking.



O Skuldelev II foi apenas parcialmente restaurado, mas é o mais longo navio viking jamais encontrado. A exemplo de Wreck I, foi construído por volta de 1000 d.C. e talvez tenha diso usado em invasões além-mar. 


Admitam que o Oseberg é o mais bonito. :D
Thank


Instrumento de fonte: Livro
Coleção: Civilizações Perdidas
"Os vikings: Intrépidos Navegantes do Norte"
Editora: Editores de Time-Life Livros - Abril Coleções, Rio de Janeiro
Última edição: 1999




Mitologia no Facebook

Você que é um fanático por Mitologia, esperando o que para curtir a page no Facebook da Mitologia Nórdica? :D
Página: https://www.facebook.com/Deuses.Nordicos
E-Shop: http://www.lojamais.com.br/loja/emp_bodyhome.aspx?codEmp=37335 - Tudo sobre a Mitologia Nórdica encontra-se aqui!

Garanto que vocês irão gostar. (;
Thank


Artefatos Vikings

Estava eu á um tempo atrás, procurando livros sobre Mitologia na biblioteca da Escola. Encontrei uma coleção (Civilizações perdidas) com a última edição em 1999; um dos livros, fala sobre Vikings. "Vikings: Intrépidos Navegantes do Norte".
Não se pode retirar o livro então eu peguei "emprestado" e levei para casa, rs.

Agora vou mostrar-lhes 10 artefatos e fatos alheios que retirei do livro:


Arqueólogos deixam intacta uma área cruciforme para preservar os estratos cronológicos de uma escavação na Colônia Ocidental. Coberta de areia, resultado da erosão, estas e outras fazendas, parecem ter sido abandonadas subitamente por razões desconhecidas até dos habitantes da Colônia Oriental, mais antiga.



Uma pequena pedra rúnica descoberta na ilha de Kingiqtorsoaq, além do Círculo Polar Ártico, marcou o ponto mais setentrional alcançado pelos caçadores groenlandeses. A inscrição, aqui exibida em uma réplica, estava datada do final de Abril de algum ano do século XIV, sugerindo que os homens teriam passado o inverno na região desolada e coberta de gelo.



O esquema do cemitério da fazenda de Eric, 'o Vermelho', mostra a disposição típica das antigas sepulturas cristãs. A maioria dos homens foi enterrada ao sul da igreja, a maioria das mulheres ao norte, e quase todas as crianças a leste, e todos os corpos estavam direcionados para o levante. Acima, um antropometrista, que estuda as dimensões do corpo humano, toma as medidas de um crânio.



Com suas magníficas rochas vulcânicas, Godafoss ou 'cachoeira dos deuses' é uma das mais belas quedas d'água da Islândia. Ela recebeu esse nome na época da conversão do país ao cristianismo. Consta que um sacerdote pagão renunciou as suas crenças atirando seus ídolos nessas águas bravias.



1) Estas contas coloridas fabricadas a partir de blocos importados de vidro de diversas cores, derretidos em Jorvik, provavelmente eram usadas em um fio que pendia de dois broches presos aos ombros.
2) Pente feito de chifre de um veado, consistindo de várias placas seguras por rebites de ferro. Os chifres eram muito apreciados por sua resistência e sua flexibilidade. 
3) O par de dados, fabricado com ossos de animais, sugere que os jogos de azar e as apostas talvez fossem populares em Jorvik.



O único esqueleto completo da época viking encontrado em Coppergate repousava no fundo de uma fornalha abandonada destinada à fabricação de vidro, que mais tarde foi transformada em lixeira. O descuidado funeral de um homem de 25 a 35 anos sugere que sua morte talvez tenha resultado da guerra, ou de distúrbios civis.



O Evangelho de São Mateus, traz anotações em inglês arcaico no alto e abaixo do texto latino, neste manuscrito de Canterbury conhecido como Codex Aureus, atualmente em Estocolmo. As notas narram como, no século IX, o conde e sua mulher compraram o livro de um "exército pagão", provavelmente viking.



Uma muralha de terra e pedras circunda o sítio do antigo centro comercial de Birka, localizada em uma pequena ilha no centro da Suécia. O sucesso da cidade como entreposto de comércio se deveu à sua localização segura e à chamada Lei de Birka, que garantia os mesmos direitos aos vikings e aos estrangeiros.



Este belíssimo amuleto de prata do século X, proveniente da Suécia, representa o martelo de Thor, filho de Odin, o deus principal. Admirado por sua grande força, Thor se servia do martelo para combater as forças do mal.



E por último, nesta fotografia de 1880, espectadores curiosos observaram a equipe que retirou as pranchas e as peças de madeira extremamente bem preservadas do navio de 23 metros encontrado em Gokstad. Os 32 remos e os restos de 32 escudos sugerem uma tripulação de cerca de setenta remadores que as revezavam.



É isso por enquanto, continuem acompanhando o blog que está a vir muito mais. Thank


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Dica de Leitura - Mitologia Nórdica

Dica de Leitura pra vocês. HISTÓRIA + LEITURA (:




MITOLOGIAS
Coleção: REFERENCIA

Editora: PUBLIFOLHA EDITORA
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA - MITOLOGIA

Sinopse:
Os mitos do mundo geram diversos significados a partir de eventos da existência humana - o nascimento, a morte, o conflito, a perda e a reconciliação, o ciclo das estações. Eles falam dos temas da própria vida de um modo simbólico, sendo referência para a psicologia, filosofia, história. Entendê-los pode significar compreender a origem humana. Em 'Mitologias', 19 especialistas coordenados por Dr. Roy Willis procuram analisar a essência de cada tradição regional.

Fonte: Mitologia Nórdica (Facebook)


domingo, 5 de agosto de 2012

O Enigma dos Vikings - Romilda Raeder

O Enigma dos Vikings - Romilda Raeder

Vou começar falando de leitura, juntamente com história.

O legal é que eu passo os intervalos todos na biblioteca da escola e ainda nem tenho tanto conhecimento em relação á alguns autores bons.


Há algum tempo, eu estava lendo um livro que se chamava "Enigma dos Vikings" de Romilda Raeder. É infanto-juvenil, mas conta uma história muito boa.


Ele conta a História de um garoto, que como seu tio, tinha uma paixão pela cultura Viking.

Seu tio, junto com um historiador, construíram um navio, para descobrir o trajeto que o Viking Leif Eriksson, - filho do Vermelho, O Grande - fez até chegar a América.Assim que a noite chegava, o garoto ficava acordado, olhando para o nada. Começou a ouvir vozes, e o próprio navio começou a 'conversar' com ele.Seu nome era Odin e estava ali, conversando apenas com o garoto, e mais ninguém, por um motivo que ele logo descobrira.Quando o navio já estava em alto mar, ocorreu uma tempestade muito forte, e alguns tripulantes haviam sumido.Assim que o garoto acordou, ele estava em meio de uma ilha desconhecida, mas achava que os outros tripulantes, seu tio, e o historiador, estavam por ali também. (A ilha seria um local de habitação Viking, mais ou menos no ano de 960, segundo meus cálculos)Após um bom tempo caminhando, se deparou com homens muito grandes, fortes, e uma pequena vila.Passaram-se dias na ilha e o garoto encontrou 3 Valquírias, e Odin - o navio - avia lhe avisado disso.
Cada uma delas lhes deu um conselho e uma ordem, para cada momento que ele passaria naquela Ilha, até encontrar os outros tripulantes.
Junto com o anão, seguiram viajem até saber notícias de que seu tio seria visto preso como escravo.
Logo teve de ter uma ideia para soltá-los, sair dessa ilha e voltar no tempo.
Quase foi morto, se perdeu diversas vezes, teve contato com Vermelho, O Grande, que salvou a sua vida uma vez, e com um gigante que os levou até o local onde seu tio e os outros estavam.
Com esforço e ajuda o garoto conseguiu tirá-los de lá, mas lembrou-se do aviso de uma das Valquírias, que falava que assim que a terra estremecesse já estava na hora deles irem embora de lá. Com isso ele deveria acordar Thor, porque apenas ele sabia como manda-los para seu mundo.
Vai e vem e eles acordam jogados no navio, que seria a manhã seguinte da tempestade.
Seu tio e o historiador não lembram de nada que foi passado por eles, apenas do trajeto que estavam fazendo.
Odin, o navio, não 'falava' mais com o garoto, pois a sua missão teria encerrado.


Eu resumi o livro de uma forma muito simples, sem detalhes.
É mais ou menos por aí.

História + Leitura :)